O site notícias G1 apontou nas últimas semanas um aumento nos casos da síndrome conhecida como mão-pé-boca, levando preocupação a pais e escolas de todo o estado de São Paulo.
Em Mogi das Cruzes, na região metropolitana, sete surtos da doença foram registrados neste ano em creches daquela cidade.
No município de Sorocaba, a 100 km da capital paulista, mais de 240 casos da síndrome foram contabilizados só em 2018.
Pediatras explicam que a mão-pé-boca é causada pelo vírus Coxsackie, frequente nas crianças, começando com uma febre e depois causando feridas pelo corpo.
Ainda segundo especialistas, trata-se de um vírus comum nos menores de 10 anos, e especialmente nos menores de 5 anos, quando a doença se manifesta verdadeiramente.
O vírus fica encubado no paciente por até seis dias dias, quando os sintomas começam a aparecer. Depois de dois a três dias, a alimentação diminuiu, surgindo lesões nas bocas, nas palmas das mãos e na sola dos pés.
O contágio se dá, basicamente, por contato com secreções infectadas, fezes ou objetos de uso pessoal que foram contaminados. As crianças doentes precisam ficar em casa por até sete dias para não transmitir o vírus.
Ainda não existe vacina contra a doença. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de certo período.
Na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios. Vale lembrar que um médico deve ser consultado antes de oferecer qualquer medicamento aos pequenos.
O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta. É importante também manter a higienização do ambiente e lavar sempre as mãos após manter contato com crianças infectadas.