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Robô de implante capilar oferece nova alternativa contra a calvície

O receio da perda capilar amedronta homens e mulheres ao redor do mundo, logo nos primeiros sinais, e é na maturidade que ele se torna mais comum. Segundo o dermatologista da Clínica Regis, Marcos Felipe Fonseca Alves, a calvície é uma condição genética que atinge em torno de 70% dos homens, até os 80 anos, e cerca de 50% das mulheres ao longo da vida. Mas, a combinação entre medicina e tecnologia pode trazer uma solução eficaz e permanente para esse problema, por meio da cirurgia robótica.

Considerada um importante avanço para a solução da calvície no mundo, a nova alternativa, criada nos Estados Unidos, está ganhando o mundo e chega ao Brasil com a promessa de um procedimento menos invasivo e de maior eficácia.

O robô Artas 9X é um avanço da FUE, técnica de transplante capilar que está entre as mais realizadas no mundo atualmente, por ser menos invasiva e não deixar cicatriz linear na área doadora. Com a tecnologia do sistema cirúrgico computadorizado do Artas 9X, é possível extrair os folículos capilares de forma mais precisa e rápida, substituindo, em algumas indicações, a técnica manual. “Trata-se de uma tecnologia médico-assistida, em que o médico auxilia e acompanha o funcionamento do robô durante todo o procedimento. O software do aparelho é capaz de rastrear a pele 60 vezes mais rápido do que o olho humano e com isto, selecionar as unidades foliculares mais saudáveis e viáveis para a cirurgia”, explica o dr. Marcos Felipe Fonseca Alves.

A Clínica Régis, especializada em restauração capilar na capital mineira, foi a primeira a importar a nova versão do Artas 9 x para o Brasil, sendo a pioneira em cirurgia robótica capilar no Estado. “As pessoas estão em buscas de soluções que ofereçam mais segurança, precisão e eficácia e o emprego de tecnologia na área da saúde é um importante aliado nesse sentido”, afirma Marcos Felipe Fonseca Alves, integrante da equipe médica da clínica.

Entre os diferenciais da tecnologia, estão a redução no tempo total do procedimento e o aprimoramento dos resultados. “O robô retira cerca de 3 mil unidades foliculares por procedimento, o equivalente a 7 mil fios de cabelo, além de permitir a correção de ângulos com mais precisão e velocidade do que na técnica manual. Esses fatores melhoram o rendimento de folículos e, consequentemente, a qualidade do resultado obtido”, explica o especialista.

No entanto, o médico alerta para a importância de um diagnóstico preciso antes da escolha do melhor tipo de tratamento. “Existem diferentes tipos de tratamento para a calvície e é preciso estudar a fundo o caso do paciente para chegar a melhor indicação. A intervenção robótica é uma cirurgia de pequeno porte, mas que exige cuidados especiais do pré ao pós-operatório”, explica Marcos Felipe, destacando os passos que envolvem o procedimento. “Primeiramente, precisamos analisar qual a razão da calvície naquela pessoa, uma vez que essa condição pode ser confundida com outra que leva a queda de cabelo. Depois, avaliamos a área doadora disponível do próprio paciente, que será a base para a retirada dos fios a serem implantados nas áreas calvas. Com esses dados em mãos, definimos a melhor indicação para o quadro e iniciamos o processo preparatório para a cirurgia”, conclui.