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Antes restrita ao campo, febre maculosa vira ‘ameça real’ na área urbana

A febre maculosa, transmitida por carrapatos, já causou 17 mortes no estado de São Paulo desde o início de 2018. Neste ano, foram notificados 60 casos confirmados da doença.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a febre maculosa tem sido registrada em áreas rurais e urbanas de todas as regiões do Brasil.

A doença se manifesta com febre de início súbito, dor de cabeça, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, começando nos pés e mãos e lesão no local onde o carrapato ficou preso. Quanto antes a pessoa é diagnosticada e começa o tratamento, maior o sucesso.

Nos humanos, a doença tem alta letalidade e é adquirida pela picada do carrapato infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii e a transmissão geralmente ocorre quando o artrópode pica e permanece aderido ao corpo, portanto, quanto mais rápido os carrapatos forem retirados, menor será o risco de contrair a doença.

Nos casos de contato com áreas com presença de carrapatos, recomenda-se o uso de mangas longas, botas e calça comprida com a parte inferior colocada para dentro das meias.

O uso de roupas de cor clara facilita a visualização dos carrapatos e as peças devem ser lavadas em água fervente.

O tratamento se dá com antibióticos que, em caso de suspeita, devem ser prescritos imediatamente, mesmo antes da confirmação laboratorial do caso.

Não é recomendada a terapia com antibióticos para indivíduos sem sintomas que tenham sido recentemente picados por carrapatos.

Na maioria das cidades, o SUS disponibiliza tratamento para a doença. Os pacientes podem ser atendidos e medicados nas próprias unidades de saúde de cada município.

Com informações da Agência Brasil