Segundo pesquisa publicada na revista Applied and Environmental Microbiology no início de abril, o secador automático, comum em empresas, shoppings e até residências, suga coliformes fecais do ar e os sopra nas mãos das pessoas.
Os cientistas compararam o ar de dois banheiros — um com o secador e outro sem. Foi constatado que o recinto que possuía o aparelho apresentava uma proliferação de colônias bacterianas maior.
Essas bactérias são lançadas no ar quando a descarga é acionada com o vaso sanitário destampado. Para produzir o ar quente, o secador de mãos suga o ar do ambiente contaminado, o aquece, e o devolve às mãos dos usuários do banheiro.
O estudo faz parte de um conglomerado crescente de evidências que apontam os secadores como um propagador de doenças.
Em 2016, outra pesquisa nesse sentido, publicada pelo periódico científico Journal of Applied Microbiology, já acusava problemas causados pelos equipamentos.
À época, os estudiosos mostraram que as toalhas de papel diminuíam em 24% a quantidade de bactéria na pele, enquanto os jatos de ar aumentavam em 117% o número de microrganismos.
Com informações do jornal Zero Hora